Erythroxylaceae

Erythroxylum buxus Peyr.

Como citar:

Gláucia Crispim Ferreira; undefined. 2020. Erythroxylum buxus (Erythroxylaceae). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

1.518.376,135 Km2

AOO:

176,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

A espécie não é endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2020). No Brasil, apresenta distribuição: no estado da Bahia — nos municípios Barreiras, Carinhanha, Licínio de Almeida, Maracás e Rio de Contas —, no Distrito Federal — no município Brasília —, no estado de Goiás — nos municípios Alvorada do Norte, Flores de Goiás e Guarani de Goiás —, no estado de Minas Gerais — nos municípios Cristália, Diamantina, Jequeri e Santa Maria de Itabira —, no estado do Paraná — nos municípios Guaíra, Porto Rico e Telêmaco Borba —, no estado de São Paulo — nos municípios Adolfo, Bauru, Botucatu, Eldorado, Guareí, Ipeúna, Marília, Nova Odessa, Pereira Barreto, Piracicaba, Pirassununga, Planalto, Porto Ferreira, São José do Rio Preto, Sao Manuel, Sao Paulo e São Sebastião —, e no estado do Tocantins — nos municípios Itacajá e Taguatinga.

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2020
Avaliador: Gláucia Crispim Ferreira
Revisor:
Categoria: LC
Justificativa:

Árvore a arvoreta de até 5 metros, não é endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2020). Foi coletada em Cerrado (lato sensu) e Floresta Ciliar ou Galeria associadas ao Cerrado nos estados da Bahia, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Tocantins. Apresenta distribuição ampla, EOO= 1481032 km², constante presença em herbários, inclusive com coleta recente, e ocorrência confirmada dentro dos limites de Unidades de Conservação e em áreas onde ainda predominam na paisagem extensões significativas de ecossistemas florestais em estado prístino de conservação. A espécie ocorre em duas fitofisionomias de forma ocasional na maior parte das localidades em que foi registrada. Adicionalmente, não existem dados sobre tendências populacionais que atestem para potenciais reduções no número de indivíduos maduros, além de não serem descritos usos potenciais ou efetivos que comprometam sua perpetuação na natureza. Assim, foi considerada como de Menor Preocupação (LC), demandando ações de pesquisa (distribuição, tendências e números populacionais) a fim de se ampliar o conhecimento disponível e garantir sua sobrevivência na natureza.

Último avistamento: 2016
Possivelmente extinta? Não
Severamente fragmentada? Desconhecido

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em: Fl. Bras. (Martius) 12(1), 137, 1878.

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido
Detalhes: Não é conhecido valor econômico da espécie.

População:

Flutuação extrema: Desconhecido
Detalhes: A frequência dos indivíduos na população global pode ser considerada ocasional (Maria Iracema Bezerra Loiola, comunicação pessoal, 2020).

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: tree, bush
Longevidade: perennial
Biomas: Cerrado
Vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar e/ou de Galeria
Habitats: 1.6 Subtropical/Tropical Moist Lowland Forest, 2.1 Dry Savanna
Detalhes: Árvore a arvoreta com até 5 m de altura. Ocorre no Cerrado, em Cerrado (lato sensu) e Floresta Ciliar ou Galeria (Flora do Brasil 2020 em construção, 2020).
Referências:
  1. Flora do Brasil em construção, 2020. Erythroxylaceae. Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. URL http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB29130 (acesso em 29 de setembro de 2020)

Ações de conservação (4):

Ação Situação
5.1.2 National level on going
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora ameaçada de extinção da Serra do Espinhaço Meridional (Pougy et al., 2015).
Referências:
  1. Pougy, N., Verdi, M., Martins, E., Loyola, R., Martinelli, G. (Orgs.), 2015. Plano de Ação Nacional para a conservação da flora ameaçada de extinção da Serra do Espinhaço Meridional. CNCFlora: Jardim Botânico do Rio de Janeiro: Laboratório de Biogeografia da Conservação: Andrea Jakobsson Estúdio, Rio de Janeiro. 100 p.
Ação Situação
5.1.2 National level on going
A espécie ocorre no território de abrangência do Plano de Ação Nacional para a conservação da flora ameaçada de extinção da região de Grão Mogol - Francisco Sá (Pougy et al., 2015).
Referências:
  1. Pougy, N., Martins, E., Verdi, M., Maurenza, D., Loyola, R., Martinelli, G. (Orgs.), 2015. Plano de Ação Nacional para a Conservação da Flora Ameaçada de Extinção da Região de Grão Mogol - Francisco Sá. CNCFlora: Jardim Botânico do Rio de Janeiro: Laboratório de Biogeografia da Conservação: Andrea Jakobsson Estúdio, Rio de Janeiro. 76 p.
Ação Situação
5.1.2 National level needed
A espécie ocorre em territórios que poderão ser contemplados por Planos de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF Pró-Espécies - Todos Contra a Extinção: Território Paraná/São Paulo - 19 (PR, SP), Território São Paulo - 20 (SP), Território Campinas - 18 (SP), Território Espinhaco Mineiro - 10 (MG), Território Endêmicas - 11 (BA), Território Chapada Diamantina-Serra da Jibóia - 39 (BA).
Ação Situação
1.1 Site/area protection on going
A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental Corumbataí, Botucatu e Tejupá - Perímetro Botucatu, Área de Proteção Ambiental Ilhas e Várzeas do Rio Paraná, Área de Proteção Ambiental Piracicaba Juqueri Mirim Área I, Área de Proteção Ambiental Quilombos do Médio Ribeira e Parque Estadual Caverna do Diabo.

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
2. Food - animal natural fruit
Os frutos da espécie são procurados por aves (Maria Iracema Bezerra Loiola, comunicação pessoal, 2020).